Eleições para o GARCO - Vitória da Lista "Um por todos e todos por um"






E foi assim que decorreu a nossa Assembleia de Voto, Resultados:

49 votos a favor;
5 votos contra;
1 voto nulo.

Obrigado a todos os que participaram.
Parabéns à Lista Vencedora "Um por Todos e Todos por Um", 
esperemos que em nome de todos façam um 
Bom Trabalho!

Ementa Semanal de 23 de fevereiro a 1 de março de 2015


G.A.R.C.O.

As Eleições de Voto do Grupo de Auto Representação dos Clientes da OASIS (GARCO) são já amanhã, esta é a lista candidata:


Ivan, o homenzinho atarefado

 Vamos apresentar a partir de hoje e em cada mês do ano um dos nossos heróis.
         Afinal os nossos heróis são pessoas simples, aliás como todos os heróis. A sua heroicidade vem muitas vezes da sua simplicidade e da capacidade de serem felizes com muito pouco.

   Então e de forma puramente aleatória, ei-los:

Abrimos a nossa galeria com uma das figuras mais carismáticas da OASIS,  o Ivan, o querido homenzinho atarefado.Com certeza que todos concordarão….
   Cresceu, está mais homem como é óbvio, mais magro e mais sofisticado. A sua grande vontade de comer continua paralela à grande, grande vontade de viajar. Apenas o destino é outro, mas sempre longínquo para enfatizar a carga dramática que quer imprimir ao seu discurso e para provocar em nós muitas saudades.
Se antes sonhava ir à Nova Zelândia vá-se lá (saber porquê?), agora o seu destino de eleição é, definitivamente, a Polinésia francesa.
Há dias foi-lhe proporcionado o baptismo de voo: um passeio de avioneta sobre Fátima e arredores. Não teve medo nenhum, a única preocupação foi mesmo a de saber que país estaria a sobrevoar.
  Claro que aproveitei a deixa maravilhosa da Polinésia para fazer novas investidas no campo da ternura…
  Assim comecei por informá-lo de que iria ficar com o coração partido, quando ele fosse para a Polinésia. As saudades seriam tantas…
E não sabia se a cola-tudo seria apropriada para colar corações partidos…
  Ficou pensativo…. e voltou a perguntar:
   - Vais ter saudades?
   - Tantas, tantas…
  - Longe?
  - Longíssimo!
Pensou, pensou, mas não se demoveu: iria à Polinésia francesa em Outubro, custasse o que custasse e ponto. Que eu ficasse com o coração partido em mil pedacinhos, o meu bom amigo não se ralava muito.
Então foi a minha vez de dramatizar:
 - Imagina que o meu coração se parte num dia de vendaval….os bocadinhos vão ser levados pelo vento e sabe-se lá onde vão parar….Vai ser difícil encontrar os aurículos, os ventrículos e a artéria aorta. Escusado. O amigo de Peniche estava empedernido…

As preocupações do querido Homenzinho são imensas, enormes e não o deixam ter um momento de descanso: eles são viagens, eles são bolos ou companhias aéreas ou submarinos. Enfim um constante sobressalto. Apesar de o seu destino de eleição ser agora a Polinésia francesa, não pôs de lado a sua antiga vontade de ir à Nova Zelândia. Assim, na mesma viagem quer ir aos dois lados. Precisa de um submarino e de um avião. Será que algum avião é suficientemente espaçoso para comportar um submarino?
 Coisas da sua imaginação, mas que são um verdadeiro tormento para aquela cabecinha.
  Descobri, finalmente, porque precisa de um submarino e de um avião para ir à Polinésia. Como é formada por muitas ilhas (já se informou na Internet) e ele não sabe nadar, quer o submarino para se deslocar entre elas e o avião é para a viagem, propriamente dita. Sugeri uma jangada em vez do submarino. É mais fácil de transportar…
Eis senão quando, surge outro problema: o  Ebola.

 Depressa me apercebi que tinha sido injustíssima Fiz sofrer o pobrezinho Não é que acreditou na história do coração partido? Anda aflitíssimo com a ideia de eu ter de ser operada Rapidamente o tranquilizei porque, felizmente, a cientista portuguesa Maria Pereira, sem saber, evidentemente, veio em nosso auxílio Comuniquei ao Ivan a sua recente descoberta: um adesivo que permite reparar mais facilmente defeitos cardiovasculares. Os cientistas portugueses Maria José Pereira e Lino Ferreira são co-autores de um artigo, publicado na última edição da revista científica “Science Translational Medicine”, que explica esta descoberta.
. No fim de contas, o meu amigo não era tão de Peniche como julguei, mas de coração mesmo! E, perdoem-me, mas isto deixou-me particularmente feliz. Massajou-me o ego…
FC

IV Festival de Sopas - Agradecimentos





A todos quantos ajudaram nesta festa (participantes, colaboradores, familiares e amigos),
um muito obrigado e um bem-haja!
Esperemos que todos tenham gostado e que para o ano se repita este Festival.

Carta dos "Direitos e Deveres do Cliente"

CARTA DE DIREITOS E DEVERES DOS CLIENTES
A elaboração da Carta de Direitos e Deveres dos Clientes da OASIS rege-se pela seguinte legislação:
1.       Carta Internacional dos Direitos Humanos;
2.       Resolução 48/96, de 20 de dezembro de 1993 da Assembleia Geral das Nações Unidas – regras gerais sobre a Igualdade de Oportunidades para pessoas com deficiência;
3.        Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada em Nova Iorque a 30 de março de 2007, aprovada pela Resolução da AR n.º 56/2009 de 30 de Julho e ratificada: pelo Decreto do PR n.º 71/2009 de 30 de Julho;
4.       Protocolo Opcional à Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovado pela Resolução da AR n.º 57/2009 de 30 de Julho e Ratificado pelo Decreto do PR n.º 72/2009, de 30 de Julho.

Capítulo 1º Objeto e âmbito

A Carta de direitos e deveres dos clientes materializa o compromisso da OASIS – Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social, relativamente aos serviços e programas que envolvem clientes em todos os espaços e tempos, em conformidade com todas as convenções internacionais sobre direitos humanos.
a)      A gestão respeita os direitos e deveres nesta carta exarados independentemente de qualquer diferença ou condição pessoal e de quaisquer fatores contingenciais;
b)      Este documento constitui fonte de orientação normativa e não pode ser usado para legitimar qualquer omissão ou má prática.

Capítulo 2º Direitos dos clientes
São direitos dos clientes:
1.       Usufruir dos cuidados necessários ao seu bem-estar, bem como, beneficiar de ações que promovam o desenvolvimento possível das suas capacidades de autonomia e integração social, desde as referidas ações respeitem as suas dificuldades e limitações;
2.       Todos os clientes, ao integrarem o CAO, ficam cobertos por um seguro de acidentes pessoal e beneficiam de cuidados de higiene e conforto;
3.       Ser respeitados relativamente às suas potencialidades e dificuldades, pelos funcionários e demais colaboradores da Instituição;
4.       Ser respeitada a sua individualidade e capacidade de decisão, sempre que o cliente apresente um estado emocional controlado e de acordo com as capacidades de resposta da Instituição;
5.       Verem a sua intimidade ser devidamente salvaguardada e respeitada;
6.       Direito de usufruir de um apoio psicopedagógico e social regular, efetuado pela equipa técnica, de acordo com as necessidades existentes;
7.       Deve ser salvaguardada a confidencialidade das informações, fornecidas pelos clientes;
8.       Os bens (roupas, calçado, artigos de higiene e cuidado pessoal, entre outros) de todos os clientes devem ser salvaguardados e cuidados de acordo com a disponibilidade da Instituição;
9.       Direito a sugerir e/ou reclamar sobre os serviços prestados pela Instituição.

Capítulo 3º Deveres dos clientes

São deveres dos clientes:
1.       Todos os clientes deverão cumprir com as regras mínimas de convivência, respeitando os colegas, bem como os funcionários da OASIS, seguindo as orientações destes;
2.       Nos casos de desadequação persistente do comportamento do cliente, em que este se torna incapaz de aceitar as orientações dos funcionários, o cliente pode ficar sujeito a suspensão, temporária ou definitiva, segundo a avaliação da Equipa Técnica e consequente decisão da Direção;
3.       Colaborar nas tarefas propostas no seu plano de Desenvolvimento Individual, desde que disponíveis e capazes;
4.       Respeitar a imagem da Instituição, não a denegrindo sob qualquer forma verbal e/ou escrita, enquanto clientes da mesma;
5.       Respeitar o espaço físico da Instituição, não o destruindo sob qualquer forma, desde que o cliente se encontre no estado psico-emocional controlado;